quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Estudos avançados 2015.2

1ª unidade
BOLLA, E.D., GOLDENBERG, P. Clareamento gengival: ensino e etnocentrismo. Ciência & Saúde Col., v. 15, Supl. 1, p. 1783-93, 2010.

PAULICS, Veronika. Programa Soro, Raízes e Rezas. Disponível em: <http://2009.campinas.sp.gov.br/saude/unidades/fitoterapia/fito4/dicas211.pdf>. Acesso em: 12 jun. 2013.

ABREU, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de; PORDEUS, Isabela Almeida; MODENA, Celina Maria. Representações sociais de saúde bucal entre mães no meio rural de Itaúna (MG), 2002. Ciênc. saúde coletiva,  Rio de Janeiro,  v. 10,  n. 1, Mar.  2005 .

PINHO, C.B., DIAS, H.S., CARVALHO, A.C.R., GARRIDO, S.B. Representação Social da Odontologia: a contribuição da produção cinematográfica para a perpetuação de um estereótipo negativo. Rev.Odontol. UNESP, v. 37, n. 3, p. 275-81, 2008.

NASCIMENTO, Ana Maria Guedes; BARBOSA, Constanca Simoes; MEDRADO, Benedito . Mulheres de Camaragibe: representação social sobre a vulnerabilidade feminina em tempos de AIDS. Revista Brasileira De Saúde Materno Infantil. Recife, v. 5, n. 1, p.77-86, jan./mar. 2005.

VIEIRA, Hítalo Thiago Gomes; OLIVEIRA, Jacqueline Eyleen de Lima; NEVES, Rita de Cássia Maria. A relação de intermedicalidade nos Índios Truká, em Cabrobó - Pernambuco. Saúde soc.,  São Paulo ,  v. 22, n. 2, p. 566-574, June  2013 .


2ª unidade.
FREITAS, Cláudia H. S. M. Dilemas no exercício profissional da Odontologia: a autonomia em questão. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.11, n.21, p.25-38, jan/abr 2007.

BASSANI, João Carlos. B. Trabalho e Reconhecimento Análise das condições de trabalho e reconhecimento na clínica odontológica X, em Porto Alegre, em 2009. Conversas e Controvérsias, v. 1, n. 1 , p. 40-56,  2010.

SOUZA, Mateus Caponi; ALVAREZ, Adriana Viveiros; CARVALHO, Ana Clara  de Rebouças. A face lesada e seus significados: um estudo qualitativo de morbidades por violência,.2012 (mimeo.).

SALVINI, L. MYSKIW, M. Representação do corpo feminino na revista Claudia no ano de 2006: retrato de uma produção restrita. Revista da Educação Física/UEM, v. 19, n. 4, 2008.

CONCEICAO, J. C. ; GUSMAO, M. E. N. ; SOUZA, S. S. ; GOMES, N. P. . Elementos que dificultam a notificação da violência: percepção dos profissionais de saúde.. Revista Baiana de Enfermagem (Online) , v. 26, p. 468-477, 2012.

SALIBA, Orlando et al . Responsabilidade do profissional de saúde sobre a notificação de casos de violência doméstica. Rev. Saúde Pública,  São Paulo ,  v. 41, n. 3, p. 472-477, June  2007 .

SERRA, O. et al. Candomblé e políticas públicas de saúde em Salvador, Bahia. Mediações, Londrina, v. 15, n. 1, p. 163-178, 2010.

Usando o novo Moodle UFBA

O primeiro passo é criar uma conta no Moodle UFBA. Isto é feito preenchendo este cadastro:
http://www.novomoodle.ufba.br/login/signup.php

Em seguida, já logado, entre no ambiente da disciplina:
http://www.novomoodle.ufba.br/course/view.php?id=1253

Caso o sistema exija uma senha, utilize a que foi enviada para seu email cadastrado no SIAC.

A partir deste ponto é só seguir as orientações que constam no próprio ambiente.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Cidadania e atenção em saúde x racismo, machismo, homofobia e intolerância religiosa

Cidadania e atenção em saúde x racismo, machismo, homofobia e intolerância religiosa

O combate às opressões

Referências:
BARBOSA, Regina Maria; FACCHINI, Regina. Acesso a cuidados relativos à saúde sexual entremulheres que fazem sexo com mulheres em São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública,  Rio de Janeiro ,  v. 25, supl. 2, p. s291-s300,  2009.  
GUTIERREZ, Denise Machado Duran; MINAYO, Maria Cecília de Souza; OLIVEIRA, Kátia Neves Lenz César de. Homens e cuidados de saúde em famílias empobrecidas na Amazônia. Saúde soc.,  São Paulo ,  v. 21, n. 4, p. 871-883, Dec.  2012 . 
HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cad. Pesqui.,  São Paulo ,  v. 37, n. 132, 2007.
KALCKMANN, Suzana et al . Racismo institucional: um desafio para a eqüidade no SUS?. Saúde soc.,  São Paulo ,  v. 16, n. 2, p. 146-155, Aug.  2007 .
PAGU, Ana. O que é machismo. In:CANARY, Henrique. O que é...:conceitos fundamentais de política, economia e sociedade. São Paulo: Sundemann, 2012.
SANTOS, José Alcides Figueiredo. Classe social e desigualdade de gênero no Brasil. Dados,  Rio de Janeiro ,  v. 51, n. 2,   2008.
SERRA, O. et al. Candomblé e políticas públicas de saúde em Salvador, Bahia. Mediações, Londrina, v. 15, n. 1, p. 163-178, 2010.


Vídeo

Campanha de enfrentamento ao Racismo no SUS | Filme Oficial 2014


Matérias jornalísticas





Reportagem: Mulheres já são maioria entre médicos com menos de 29 anos

Analise a reportagem abaixo a partir do conceitos trabalhados na disciplina.


Fonte: Folha de São Paulo.

Mulheres já são maioria entre médicos com menos de 29 anos

CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO

18/08/2013 01h43

A medicina brasileira está se transformando numa profissão majoritariamente feminina. A tendência começou em 2006 e se consolidou a partir de 2008. Em 2011, 54% dos 14.634 médicos formados no país foram mulheres.
Entre os alunos que ingressaram em cursos de medicina em 2011, as mulheres representaram 56% do total, indicando que a participação delas só tende a aumentar.
Os dados vêm de dois trabalhos inéditos da USP, que analisaram bancos de dados do CFM (Conselho Federal de Medicina) e do Censo da Educação Superior do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
No total de médicos em atividade no país, os homens ainda predominam (58,7%).
Editoria de Arte/Folhapress
Mas entre os profissionais mais jovens (abaixo de 29 anos), as mulheres já são maioria (53,3%).
Elas dominam áreas como dermatologia (72,7%), pediatria (70%), endocrinologia e genética (64%), mas ainda são minoria em especialidades como urologia (1,2%), ortopedia (5%) e nas áreas cirúrgicas em geral.
Editoria de Arte/Folhapress
Na opinião dos especialistas, o perfil demográfico da medicina no país, historicamente centrado na figura masculina, passa por uma transformação jamais vista.
Para o anestesista José Otávio Auler Júnior, diretor interino da Faculdade de Medicina da USP, a inversão tem razões culturais e de mercado.
"Os homens têm preferido profissões que lhes deem mais dinheiro a curto prazo, como a área financeira, 'business'. Já a mulher, que tem uma vocação natural para o cuidar, não tem essa preocupação", afirma.
Segundo ele, a mulher que decide ser médica tende a optar por especialidades da atenção primária, que a permitam conciliar a carreira com o casamento e os filhos. "Preferem áreas que tenham horários definidos ou em regime de trabalho parcial."
De acordo com a pediatra Patrícia Tempski, pesquisadora Faculdade de Medicina da USP, apesar do aumento do número de mulheres na medicina, ainda falta equidade de oportunidade numa profissão que durante séculos foi tradicionalmente masculina.
"Quando têm filhos, elas produzem menos artigos científicos que seus colegas homens. Quando não os têm, produzem tanto quanto eles."
Como na maioria das profissões, as mulheres médicas tendem a receber salários mais baixos do que os homens em cargos semelhantes, apontam estudos internacionais.
Nos Estados Unidos, por exemplo, mulheres médicas ganham de 25% a 35% menos do que os seus colegas homens, dependendo da especialidade, seja por se dedicarem mais a cuidados primários, seja por trabalharem menos horas.
Segundo ela, essa pressão por superação, aliada ao fato de terem mais empatia com o sofrimento do outro, tem deixado as mulheres mais estressadas e angustiadas já na faculdade.
SISTEMAS DE SAÚDE
O professor de medicina preventiva da USP Mario Scheffer, autor de um dos estudos que analisaram a feminização da medicina, diz que a mudança deve influenciar o modelo de cuidados de pacientes e a organização dos sistemas de saúde.
Estudos internacionais apontam que há vantagens e desvantagens nessa participação da mulher na medicina. Entre os pontos positivos está o fato de que ela tem mais preferência por especialidades básicas, como pediatria e ginecologia.
Também são elogiadas por discutirem mais os tratamentos com os pacientes e por serem menos afoitas do que os homens na incorporação de tecnologias desnecessárias-- que encarem os sistemas.
Por outro lado, segundo Scheffer, as mulheres tendem a ter cargas horárias menores, menos vínculos de trabalho (o médico, além do consultório, tem, em média, outros três trabalhos), dificuldades em se fixar em áreas distantes e se aposentam antes dos homens.
OUTROS PAÍSES
O aumento do número de mulheres na medicina não é um fenômeno só do Brasil. Nos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a proporção passou de 28,7% para 38,3% do total de médicos entre 1990 e 2005.
Segundo Mario Scheffer, professor da USP, na década de 1990, países como Inglaterra, Irlanda e Noruega já contavam com mais mulheres em seus cursos de medicina. Nos anos 2000, as mulheres já eram a maioria entre os estudante de medicina nos EUA e no Canadá.
A maior participação de mulheres na medicina tem sido apontada como fator de redução de médicos em atividade em países da Europa.
A tendência por jornadas de trabalho parciais e uma vida profissional mais curta seriam algumas das razões.
Estudos mostram também que as mulheres médicas podem conduzir com mais eficácia ações preventivas e se adequam mais facilmente ao funcionamento e à liderança de equipes multidisciplinares de saúde.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Sobre carne, cigarros e jornalismo

O exemplo abaixo ilustra o processo de distorção que infelizmente costuma ocorrer na divulgação de pesquisas científicas.  Atenção para os distintos graus de alarmismo:

1) No corpo da notícia afirma-se que "Consumir carne vermelha e carne processada aumenta as chances de desenvolver vários tipos de câncer". Uma sentença bastante razoável e condizente com o conteúdo original do relatório.

2) Para dar um pouco mais de emoção à notícia, à custa de uma uma simplificação forçada, a manchete vira: "Consumo de carne processada causa câncer, diz OMS".

3) Mas talvez a manchete em si não fosse suficiente para gerar clicks. Afinal, toda a imprensa estava noticiando a mesma coisa. Então a frase escolhida para ir para o Twitter vai além: "Relatório da OMS afirma que carne processada é tão cancerígena quanto cigarro".

(Seguem os prints. Clique para ampliar)



Para quem quiser ler o que de fato estava sendo afirmado pelo IARC e OMS sobre o consumo de carne vermelha e processada, aconselho a leitura do informe publicado no site oficial. E neste site é possível entender melhor o que é o IARC e como funciona a classificação de agentes cancerígenos.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Apresentação da disciplina

(CADASTRE SEU EMAIL)
Texto básico


Leituras em sala



Vídeo
  • Chimamanda Adichie: O perigo da história única

Exercício

1) Ler Rocha.
2) Retirar uma ou mais citações diretas (conforme a NBR 10520) sobre o tema do etnocentrismo.
3) Relacionar ao vídeo assistido (ver transcrição abaixo).

A  NBR 10.520 da ABNT pode ser baixada aqui.


Clique na figura abaixo para ampliar.

Vídeo:





Transcrição:

Agora, e se minha colega de quarto soubesse de minha amiga Fumi Onda, uma mulher destemida que apresenta um show de TV em Lagos, e que está determinada a contar as histórias que nós preferimos esquecer? E se minha colega de quarto soubesse sobre a cirurgia cardíaca que foi realizada no hospital de Lagos na semana passada? E se minha colega de quarto soubesse sobre a música nigeriana contemporânea? Pessoas talentosas cantando em inglês e Pidgin, e Igbo e Yoruba e Ijo, misturando influências de Jay-Z a Fela,de Bob Marley a seus avós. E se minha colega de quarto soubesse sobre a advogada que recentemente foi ao tribunal na Nigéria para desafiar uma lei ridícula que exigia que as mulheres tivessem o consentimento de seus maridos antes de renovarem seus passaportes? E se minha colega de quarto soubesse sobre Nollywood, cheia de pessoas inovadoras fazendo filmes apesar de grandes questões técnicas? Filmes tão populares que são realmente os melhores exemplos de que nigerianos consomem o que produzem. E se minha colega de quarto soubesse da minha maravilhosamente ambiciosa trançadora de cabelos, que acabou de começar seu próprio negócio de vendas de extensões de cabelos?Ou sobre os milhões de outros nigerianos que começam negócios e às vezes fracassam,mas continuam a fomentar ambição?


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